Coisas ruins acontecem, mas devem e podem ser também superadas, e o estupro é uma delas
Mas qual a diferença entre uma menina e uma moça? Já era assim quando as adolescentes usavam saia pregueada e meia curta. Hoje elas imitam, desde bem novinhas, o que veem na televisão: usam sapatos de saltinho, minissaia, batom e pintam as unhas.
A sexualidade das pessoas é um mistério; existem muitos homens, mais do que se imagina, que se alteram quando veem uma criança bonita. Acariciam uma perna, dizem que ela é linda, mas não vão adiante por saberem que esse desejo é pecado, é crime, é contra as leis da natureza, como preferirem chamar; alguns não passam disso, pois não chegam nem mesmo a terem consciência desse desejo.
Mas as crianças percebem; não sabem o que está acontecendo, mas quando fogem do abraço de algum amigo do pai ou de um tio, é porque perceberam. Até pelo olhar elas sentem, criança não é boba. Intuem que alguma coisa está errada, mas como não compreendem o que está acontecendo, não falam. Só se fala do que se entende, e acusar uma pessoa próxima da família de algo que elas mesmas não sabem o que é está fora de questão. Têm pudor e sabem que podem ser castigadas, por terem a cabeça "suja".
O abuso sexual causa efeito devastador nos que o sofrem, e precisam de apoio profissional, apoio esse que deve ser forte e positivo; só o amor de mãe e pai não é suficiente.
Elas devem aprender a levantar a cabeça e olhar a vida de frente, deixando esse triste momento para trás, no lugar de sofrer por toda a existência; passaram por um péssimo momento, como poderiam ter sido atropeladas ou levado uma facada de um assaltante.
Houve gente que perdeu a família inteira na guerra, ou durante o tsunami, ou nas torres gêmeas de Nova York, ou no terremoto de Tóquio, mas conseguiu superar. Coisas ruins acontecem, mas devem e podem ser também superadas, e o estupro é uma delas.
A condição humana é uma miséria.
Texto um tanto quanto sensacionalista, com comentários visivelmente leigos e errôneos, colocando "pedófilos" e autores de violência sexual no mesmo saco, como se fossem iguais. Além disso, ainda afirma que são "pessoas com desordem mental", dando a entender que os abusadores andam com etiquetas na testa, e não que a maior parte são pessoas sem nenhum transtorno mental e acima de qualquer suspeita. "Isso acontece no Brasil profundo". Alguém devia avisá-la que possivelmente acontece no mesmo quarteirão que o dela.
ResponderExcluirPor fim, comparar uma situação de abuso que geralmente é perpetrada por alguém da confiança da criança ou adolescente com ser "atropelada ou levado uma facada de um assaltante" foi, no mínimo, desnecessário.
Obrigado pela colaboração e pelas ponderações muito oportunas e inteligentes. Esse assunto é gravíssimo e precisamos discutir sobre ele cada vez mais. Se tiveres algum texto ou artigo interessante sobre esse tema ou outros afetos à área da infância e juventude, nos mande que publicaremos! Sucesso na nova função! Att., Aurélio.
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