Atualmente se encontram em trâmite perante a 1ª Promotoria de Justiça de Palhoça um procedimento preparatório e dois inquéritos civis que apuram a situação da educação especial em Palhoça:
- Procedimento Preparatório n. 06.2011.001711-3, que apura a implementação das políticas públicas relacionadas à educação especial no âmbito do Município de Palhoça;
- Inquérito Civil n. 06.2011.003201-1, que apura eventuais irregularidades no Núcleo de Atendimento Especializado da Rede Municipal de Palhoça - NAEP;
- Inquérito Civil n. 06.2011.003222-7, que apura irregularidades na falta de intérpretes de libras para crianças e adolescentes com problemas auditivos de Palhoça.
É importante salientar que a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes da educação nacional, determina em seu artigo 58 que entende-se por educação especial a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com necessidades especiais.
O artigo 59 desta mesma legislação ainda assegura aos educandos com necessidades especiais:
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular."
O atendimento adequado de crianças e adolescentes com necessidades especiais vem ao encontro do que é estabelecido pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, nos quais a educação é um direito social fundamental.
Também é preciso acabar com a prática de que os diretores da escola precisam paresentar assinatura de um vereador pra poder continuar no cargo.
ResponderExcluirA educação da Palhoça está toda loteada pelos vereadores que indicam seus cabos eleitorais, que na sequência burlam o processo seletivo,colocando no trabalho pessoas do seu agrado.
Escondem as vagas com a conivência da Secretaria de Educação. Assim podem colocar seus preferidos...
Isto é ilegal e imoral. O municipio nõa tem respeito pelos profissionais habilitados para exercer as funções adequadamente, colocando pessoas que não são da área da educação ou apenas com o ensino médio.
Obrigado pelos comentários, que serão muito úteis para o trabalho desta Promotoria! Continue participando!
ResponderExcluirIsso mesmo! CHEGA de alienação e camuflagem de oportunismo! CHEGA de maquear a "educação" de Palhoça! Agora, acredito que as coisas começam a andar em Palhoça, pois é necessário ter o MP presente para desmascarar os que se dizem profissionais da Educação. Tornam-se psicopedagogos da noite para o dia. Pra que??? Pra fazer 6 horas. E processo seletivo é pra inglês ver, pois basta ter "contato, ou seja, um padrinho político, pra fazer remoção, pra conseguir dar aula mesmo quando não participou de um processo seletivo e assim por diante. É uma vergonha! E quem são essas pessoas que precisam de apadrinhamento???? Pessoas que não tem competência, e que por nossa tristeza está cheio em Palhoça, basta investigar.
ResponderExcluirEsperamos que essas irregularidades sejam investigadas e tomadas as medidas cabíveis. Não é possível que ninguém mais acredite que é possível mudar. É NECESSÁRIO TER EDUCAÇÃO DE QUALIDADE!
Pergunta-se: a Educação de Palhoça está doente? A resposta é sim. Mas, o que tem levado ao processo de adoecimento? A forma com que a atual secretaria municipal de educação conduzem seus trabalhos. A educação especial precisa muito mais que diretrizes, precisa de uma investigação séria. Quem deveria trabalhar e "brigar" pelos direitos dos nossos filhos, são aquelas que burlam, aquelas que conseguem fazer 6 horas diferentemente dos supervisores escolares e orientadores. Porque no NAEP não tem professores especializados se lá o objetivo é ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO? PORQUE NÃO ATENDEM A DEMANDA DE PALHOÇA? Infelizmente muitos não sabem dos nossos direitos!
ResponderExcluirPorque NAEP e prefeitura fazem 30 horas semanais? Escola 40 horas! INJUSTIÇA!!! Mais uma coisas para se investigar.
Quem sabe agora mude! MINISTÉRIO PÚBLICO, SOCOOOORRO! Vocês serão os "remédios" para amenizar a doença de Palhoça. Chega de cabides de emprego!
Precisamos de eleição direta para diretores, chega interesses particulares!
A grande vantagem deste blog é garantir que fiquemos anôninos. Quando temos vínculo empregatício no municipio, somos resguardados da perseguição possível.
ResponderExcluirOs outros blog das promotorias exigem identificação. O que é muito ruím, pois não sabemos se nossa identidade ficará preservada.
Obrigado por esta oportunidade. Assim consigo me ver como cidadão.
A criação do NAEP- Núcleo de Atendimento Especializado, por si só, especifica que o atendimento e acompanhamento aos alunos da Rede Municipal, devem ser coordenados por profissionais da saúde ( psicólogos/fonoaudiólogos, etc )e não por pessoas inabilitadas, que até hoje continuam atuando sem qualquer critério, sem conseguirem equalizar uma equipe coesa com os profissionais existentes e efetivos na REDE, e que lamentavelmente, preferem estar em outro local laborativo, do que ter que se submeter a tanta falta de ética e profissionalismo.
ResponderExcluirNa revista de Palhoça CRIAR E EDUCAR, edição para fazer marketing da própria Secretaria de Educação, tem uma nota do NAEP, dizendo que: "O NAEP oferece suporte para que a inclusão seja realizada de forma responsável, com professores , pais e alunos mais conscientes e preparados. Funciona desde 2007, e até hoje não existem diretrizes? Os professores devem absorver, nutrir-se através de fotossíntese? E as capacitações? Os professores de educação especial não receberam "boas-vindas" e nenhuma capacitação em 9 meses. Já teve as boas vindas, mas formação continuada até o momento NADA!
ResponderExcluirQue tipo de suporte foi oferecido?
Este atendimento caiu na descrença faz tempo, pois é admitido profissionais sem critérios apenas por benefícios próprios.
Que de fato TODOS os profissionais sejam comprometidos, pois não adianta fazer de conta e é isso que o Núcleo de Atendimento Especializado tem feito.
Também queria entender porque foram colocadas 2 pessoas pra trabalhar na Educação Especial, fazendo a separação em Educação Infantil e Educação Básica, se pelo MEC a EE é uma modalidade que perpassa todos os níveis.
ResponderExcluirAinda pessoas sem formação adequadda para este trabalho. Estas pessoas foram colocadas nestas funções através de favores políticos.
As mesmas estão se aventurado a fazer avaliação das crianças pra dizer quem precisa de auxiliar.
A maioria dos alunos das escolas estão sem diagnóstico e sem avaliação adequada. Esta avaliação deve ser feita por equipe multidisciplinar e não só por pedagogos ou, psicopedagogos. Haja visto que a profissão de Psicopedagogo não existe. Esta formação é só a titulo de formação continuada. Nem o MEC e nem o Conselho de Psicologia reconhece a formação de psicopedagogo.
As avaliações dos alunos não coincidem com os casos que estão lá nas escolas e são muito antigas, não correspondendo mais à idade do sujeito.
Os professores e diretores estão equivocados neste encaminhamento para o NAEP, leia-se: cabide de emprego.
Traçar um plano de inclusão é algo que precisa ser pensado e planejado, bem como desenvolver políticas claras de que demanda um processo complexo e, sobretudo, fundamental no espaço educacional. Em palhoça não existem critérios de elegibilidade, e a palavra planejamento é desconhecida neste processo de colocar aluno em escola e chamar de inclusão. Se existir inclusão não é por planejamento e nem trabalho do órgão responsável. Precisamos de mudanças na educação de Palhoça!
ResponderExcluirSou contra o que se apresenta de inclusão atualmente, com a falta de respeito desse governo aos alunos e professores, onde expõem os mesmos em verdadeiras humilhações em muitos casos. Não temos materiais didáticos, não temos formação continuada e muito menos RESPEITO. Pessoas que deveriam trabalhar pela ed. especial, lamentavelmente trabalham em benefício próprio. Isso precisa mudar! Desde 2007 e poucas coisas foram feitas. Não acredito que estas pessoas colocam a cabeça no travesseiro e tenham um sono tranquilo.
ResponderExcluirObrigado por possibilitar denúncias através deste blog. Em Palhoça ainda Reina o coronelismo. As Pessoas são perseguidas e ficam amedrontadas em estar denunciando.
ResponderExcluirVale a lei de quem tem um político no seu lado, pois, se não estiver alienado a estes, você é presa fácil. Agora acredito que as coisas vão mudar!
Por que será que NAEP não tem "comunicação" com as duas pessoas responsáveis pela Educação Especial do Município? Porque elas estão exercendo a função que desde 2007 era de exclusividade de uma pessoa.
ResponderExcluirAgora estão querendo trocar a nomenclatura do NAEP para: ATENDIMENTO CLÍNICO. Isso é apenas para mascarar a realidade.
Quais foram os critérios estabelecidos para a escolha das responsáveis pela Ed. Especial/alunos inclusos? Sempre em Palhoça reinando o QI - Quem Indica. Vocês acharam que era Quociente de inteligência? Engano! É Cargos de confiança mesmo!
Palhoça tem que mudar muito mais que a educação especial. Tem que mudar as pessoas que trabalham na EDUCAÇÃO. (sECRETÁRIA, Diretores, etc...)
ResponderExcluirNÃO CUMPREM A LEI DO PISO SALARIAL que é uma lei federal, imagina o resto! Ficam brincando de faz de conta!
Uma vergonha!
Neste ano de 2011 foi dito que o municipio de Palhoça iria implantar as Salas Multifuncionais enviadas pelo MEC. Para isto é necessário que haja avaliação adequada dos alunos elegíveis para o Atendimento Educacional Especializado na escola como afirma o MEC. Esta avaliação deve ser poruma equipe multidisciplinar para atender todasasnecessidades do aluno. Não basta dizer que a criança não é normal. O que é normal?
ResponderExcluirA maioria das crianças elegíveis ao Atendimento Educacional Especializado das creches estão sendo avaliadas no "achismo" por pedagogas.
O material que veio para as salas não foram alojados nas escolas e um conjunto de materiais para estas salas foi "perdido", os equipamentos desapareceram. Onde estão????
As salas escolhidas não são coerentes com a necessidade. Porquê não haverá uma Sala Multifuncional no CAIC? Esta é a maior escola do municipio e não vai ter o Atendimento Educacional Especializado??
Porém, as pessoas que deveriam zelar por este trabalho não fizeram. Os alunos surdos que não tiveram o atendimento de professor surdo tiveram que repetir de ano porque os professores não conseguiram se comunicar com eles e não foram alfabetizados e estão sendo tratados como se tivessem deficiência mental. Pais foram desvalorizados, quando solicitaram o atendimento adequado para seus filhos surdos.
A escola não se mobilizou e os alunos foram prejudicados. Isto aconteceu em várias escolas de Palhoça. A secretaria de educação foi conivente com estes absurdos imorais e ilegais. Os alunos surdos tem direitos que estão sendo negados. É preciso tomar providências. Sem um professor surdo não tem como eles aprenderem e apreenderem para serem cidadãos de fato. Por favor, assegurem os direitos deles...
Bem lembrado pelo comentário acima. Aonde estão os materiais das salas multifuncionais? A informação é que foram roubados! RESPONSABILIDADE e respeito com as pessoas com deficiência é ZERO em Palhoça.
ResponderExcluirUma familia, com criança surda foi reclamar no NAEP a falta de atendimento por professor surdo e foi dito que se reclamassem ao Ministério Público, seriam perseguidos. A Familia ficou amedrontada. E tudo continuou como antes.
ResponderExcluirAs atividades públicas que permeiam o Município de Palhoça são muito mais sérias do que parecem. Na minha concepção, o foco de todos os problemas está na desqualificação e na irresponsabilidade daqueles que indicam. Nada contra a indicação, o mundo caminha igual e não somos diferentes nessa questão. Até considero saudável que alguém indique uma pessoa de sua confiança para trabalhar de forma unificada e coesa. Mas isso precisa estar "atrelado" a qualificação. O que acontece na realidade, é a falta de compromisso com a população e a irresponsabilidade. Coloca-se a exercer cargos de alto nível, pessoas completamente desqualificadas, sem condições, sequer de escrever uma frase, quanto mais respeitar uma lei. Por esta razão, aqui se pode tudo. Até mesmo alterar ou desconsiderar. Aqui o que prevalesse é a lei do "grupinho" e o "ponto alto" da realização é um membro completamente desqualificado profissionalmente poder "mandar" e "humilhar" quem por mérito deveria exercer o cargo. Isso sim é vergonhoso. Mais triste ainda é o qualificado tentar explicar ao desqualificado determinada situação, e perder a paciência pela clareza com que percebe que o desqualificado não o compreende.Quando alguém se atreve a confrontá-los, o resultado é sempre o mesmo, o atrevido tem que se retirar de seu local de trabalho e procurar outro e o "caos" invasor fica com seus desmandos. Parabéns pelo blog.
ResponderExcluirEm tempo. Corrigindo meu erro no comentário acima. "Prevalece". Obrigado. Sempre há tempo de de praticar a humildade.
ResponderExcluirLei n° 7.853/89 - Apoio aos Portadores de Deficiência
ResponderExcluirArt. 8º Constitui crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa:
I - recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, por motivos derivados da deficiência que porta;
Ainda de acordo com a legislação, todas as escolas devem se preparar para garantir a acessibilidade e a permanência dos alunos com deficiência no sistema regular de ensino, através da contratação de profissionais qualificados (como intérpretes de língua de sinais e professores especializados, etc), da utilização de material pedagógico apropriados (livros didáticos, instalações físicas adequadas (rampas, banheiros adaptados, etc).
Nós conhecemos um pouco mais a legislação e temos o dever de orientar os pais a procurar seus direitos. Não podemos ser coniventes com o que está acontecendo.
Solicito a investigação nos trâmites que ocorrem na Secretaria de Educação de Palhoça, no que se refere às lotações, admissões de professores e remoções. Os professores são removidos se são amigos de veradores influentes. As pessoas, mesmo da secretaria, afirmam que pra conseguir remoção a gente precisa ter uma influência "superior". Isto, quer dizer, amigos políticos...
ResponderExcluirÉ muita imoralidade!!! Quem não aceita esta "influência"é ridicularizado!!!
Vejo esse blog como uma conquista do povo palhocence em ter um canal de comunicação direto com a promotoria de justiça.Espero que as pessoas saibam utilizá-lo na medida e na hora certa, de tal forma que venha beneficiar toda a coletividade e que não sirva para descarregar algumas frustações de caráter pessoal.
ResponderExcluirNo Grupo Escolar Maria Luzia de Souza 2 irmãos surdos estão sem atendimento em LIBRAS. Já foram reprovados no ano passado. Vão reprovar de novo?
ResponderExcluirEsta situação é urgente. Por favor, tomem as providências necessárias porque são muito inteligentes.
amei da essa chance para nós cidadã e cidadão de palhoça e nós efetivos ter essa chance de falar-mos o q gostaria de falar por msn anônimo espero que o ministério público faça algo por nós mais ainda merendeira e as serviços gerais que não ganhamos os nossos direitos afinal trabalhamos com produtos químicos pelo amor de Deus mude a secretaria da educação dona joselete..............
ResponderExcluiré uma pena que teve gente que mandou e se arrependeu e tirou pois acho q são muito covardes medo de que acha que vai ser prejudicada...pois mais que já estamos não vai ficar pior acordam pessoal deixam de ser medrosas de falar o que pensam ou que acham ou estão gostando do jeito que está não vou citar nomes mais já estou vendo que se acovardou. vou confiar na justiça.
ResponderExcluiracorda ministério público está na hora de mudar essa palhoça chega de falcatrua...
ResponderExcluirEstamos terminando o primeiro semestre de 2011 e pouca coisa andou no âmbito da Educação Especial. Foi prometido a chamada professores concursados e remoção dos professores efetivados anteriormente.
ResponderExcluirTemos um prefeito e uma secretária da educação voltados para o ensino superior. E as ações efetivas da inclusão em todos os sentidos.
E as Salas Multifuncionais?
O que estão fazendo oe funcionários na secretaria, onde nada se resolve?
Como ficam os alunos com deficiêcia?
Como fica a situação dos surdos????
É de bom tom esclarecer que as pessoas não estão retirando seus comentários.Alguns estão sendo retirados pelo próprio Ministério e outros nem estão sendo divulgados aqui. Pelo menos é o que se percebe. Espera-se que pelo menos, os que estão sendo levados em consideração sejam transformados em efetiva ação pelo Ministério Público. Caso contrário não há lógica no blog.
ResponderExcluirgostaria de saber se oficial de justiça de palhoça tem mais poder q o ministério público pois afinal pq q passa em uma creche dando ordem para dar vagas para o ensino infantil q já foi passado q as salas estão super lotadas gostaria de saber a mandado de quem as creches estão todas lotadas estão aproveitando para campanha política para 2012 acho q estão passando por cima do ministério público q é uma falta de respeito procuram em saber a respeito do oficial de justiça agradeço desde já.
ResponderExcluirobrigado!
ResponderExcluirPara pensar em inclusão, sugere-se verdadeiras reestruturações nas escolas, na secretaria Municipal de educação e principalmente no NAEP... Só neste município admite-se tantos profissionais sem formação. O professor "mediador" como é chamado aqui, já vem com a nomenclatura totalmente equivocada e errônea... É inconcebível a forma com que a educação especial vem sendo conduzida. Os Professores contratados da "educação especial" não são formados, não passam por processos seletivos e estão atuando em sala de aula. Pergunta-se: Basta apenas ter boa vontade? A resposta é não, é necessário conhecer para você trabalhar as possibilidades do sujeito bem como as suas especificidades...
ResponderExcluirPensando-se na escola, especificamente, há a necessidade de mudanças curriculares, organizacionais, estruturais no próprio ensino, bem como a melhora na formação inicial e continuada dos professores, já que em palhoça não existe formação continuada para os profissionais da educação especial, muito menos, para os outros profissionais da educação. Desta forma, não é possível trabalhar para a construção de uma cultura da diversidade. Além disso, entende-se que a construção da escola da escola e da educação inclusiva representa apenas um passo em um processo que deve ter como objetivo maior a construção de uma sociedade inclusiva, uma vez que as pessoas com NEE não formam a única minoria excluída na realidade atual.
Esperamos que o MP investigue a situação atual do NAEP,(irregularidade), pois o mesmo deve ter como finalidade organizar, fornecer subsídios e fomentar todos os serviços de educação especial deste município. Não precisa ser da área para saber que isso não acontece.
Vamos esperar pra ver se as coisas serão resolvidas de forma séria, como o assunto e as pessoas com deficiência merecem.
Infelizmente, quanto mais a gente estuda as pesquisas e as leis que deveriam estar vigorando em todos os municipios, mais triste a gente fica ao olhar pro minicipio de Palhoça. Um municipio com tanto potencial e tão desvalorizado pelos governantes que nõa se preocupam com a educação e muito menos com a inclusão de todas as pessoas diferentes. Há professores antigos na rede que se recusam a receber alunos com deficiência e a se cpacitar pra mediar com todos os alunos. Professor mediador é todo professor que trabalha com pessoas. É nessessário correr contra o tempo porque o municipio está cada vez mais atrasado do que toda área rural do Estado de Santa Catarina. Especialmente a região sul do municipio, que se encontra praticamente isolada da civilização... Que triste ver um povo tão amado e capaz ser rejeitado pelos políticos que foram eleitos pelo povo.
ResponderExcluirMuito se escreve, muito se reivindica, muito se espera. Esperar o quê?? Milagre??? Se os órgãos competentes não tomarem providências urgentes em relação aos desmandos e mandos ao bel prazer de alguns, o Município de Palhoça vai virar um Município de apenas privilégios para alguns e punições e massacres para a maioria. É preciso que o Ministério tome providências urgentes em relação as atitudes persecutórias na Educação. A impossibilidade de citar nomes só fortalece os abusos sem que nenhuma providência seja tomada. Os indicados agem pelos indicadores.São de uma criatividade indescritível na arte de coação.
ResponderExcluirMal o funcionário chega de férias, não tem sequer tempo de largar suas coisas pessoais e a prática de assédio é iniciada disfarçada de procedimentos "padrão". Cada passo que o funcionário dá pelos corredores, é monitorado por câmeras, tirando até mesmo a possibilidade de ato privativo de se "coçar". Seria um Auschwitz mais moderno?? Um funcionário não pode conversar com outro, pois é logo interrompido pela direção e marcado para perseguição?? É uma imoralidade como tudo no serviço público em Palhoça é parcial. Os bajuladores agem por dois motivos, ou querem se dar bem, voltando-se até mesmo contra os próprios colegas ou então por intimidação sutil do próprio indicador. Nunca presenciou-se um coordenador ou diretor dar uma boa notícia aos seus funcionários. Isso é cultural aqui. Em contrapartida, as notícias ruins são repassadas com satisfação mórbida indisfarçável. Você pode sair de sua casa com um humor magnífico que ao chegar na escola, seu coração já começa a acelerar, sempre na situação estressante de alerta, pois o "pássaro de mau agouro" vai dar uma notícia que vai acabar com o seu dia. Haja necessidade financeira para aguentar tamanha falta de moralidade.O que considera-se mais preocupante é a crescente falta de referência da população, do que é legal e moral e do que não é. Como bons alunos, aprendem que tudo pode, pois é assim que o Município se move. A única frase que o vento leva é "... mais aqui é assim mesmo..." ou "..isso nunca vai mudar". Assim, gradativamente, o povo muda seus conceitos, valores e altera seu vocabulário para "...eu vou ver se fulado deixa". Perdeu a noção de que não é uma questão de "deixar" e sim uma questão de "direito legal". Áquele que se rebela diante do seu direito negado é acusado de desobediente, desaforado e encrenqueiro, passando a sofrer perseguições terríveis. É preciso se "fazer o limpa" nessa barbaridade e colocar pessoas sérias, competentes e justas a ocuparem esses cargos. Pessoas preocupadas com uma Educação de qualidade, e que valorizem e respeitem os funcionários. Não pessoas sem qualificação, que se preocupam apenas com seus egos já condenados á frustração eterna, pois o reconhacisento não vem deles próprios e sim do outro que o reconhece como um profissional viável.
Em tempo: corrigindo acima erro de digitação. "...reconhecimento".
ResponderExcluirCom toda certeza esse foi o melhor comentário que li até hoje neste blog. É um comentário de quem certamente vem sofrendo com a educação de Palhoça. Realmente tem sido muito frustrante perceber que a Educação de palhoça é vista como "cabide de emprego" e não como a única maneira de mudar a realidade de qualquer cidadão, oferecendo-lhe educação de qualidade com profissionais inteligentes e dedicados. Contudo, tenho visto que algumas providências estão sendo tomadas, e isso serve de exemplo pra alguns que ainda não tiveram a coragem de lutar pelos seus direitos ou simplesmente poder trabalhar em "Paz".
ResponderExcluirEra uma vez, um menino chamado Anjo que esperava na porta a chegada de alguém. Depois de muito tempo, ela aparece com um casaco vermelho e bota da mesma cor.Ela percebe que ele fica "encantado" com a cor da paixão dando alguns pulinhos. ela sabia que Anjo gostava de vermelho. Ela o segura pela mão e murmura uma canção qualquer na procura de um lugar amplo e arejado para ambos. Anjo não olhava para frente. Abaixava a cabeça e olhava as botas verdadeiramente fascinado,também murmurando uma canção, enquanto caminhavam. Parada obrigatória para "descolar" um docinho no bar. Não tem de quê...depois ela paga. Ao chegarem no local amplo e arejado, ela solta sua mão e gira com seu casaco vermelho. Os olhos de liberdade de Anjo brilham fascinados e ele gira também. Ela já exausta pára. Anjo a abraça. Ela fica emocionada. Lhe dá um colo e ele deita sua cabecinha no ombro dela. Inesperadamente, Anjo a beija no rosto. Até hoje a "cena" de primeiro contato não sai da cabeça dela. Anjo tem três anos e não verbaliza...mas quem disse que não há comunicação? As técnicas são importantes mas o amor é fundamental. Anjo vê a vida um pouco diferente do modo como a vemos. Isso não significa que o nosso modo, por sermos maioria seja o correto. O correto e a verdade, bem como outros conceitos, são convenções criadas pelo homem. Se os Anjos se sentirem amados, eles se desenvolvem. Olhe nos olhos, fale a linguagem deles. Entre em sintonia, busque um canal, mesmo que para você possa parecer "ridículo". Aprenda a desenvolver a sintonia, a empatia. Goste dele.Limpe seu nariz. Arregale os olhos para cantar com todos os Anjos, as trezentas vezes, que dois elefantes encomodam MUITO MUITO mais. Assim você estará dando uma educação especial a cada Anjo. Dizem que Anjo tem "transtorno autista". Acredito que ele seja apenas um Anjo.
ResponderExcluirCorreção do meu erro ortográfico acima: " incomodam, incomodam muito mais".
ResponderExcluirPoderíamos discorrer infinitamente sobre todos os procedimentos adequados ou não, em relação à educação inclusiva.Na prática, o que conta é o respeito e a ACEITAÇÃO de uma equipe técnica composta por diferentes profissionais, dos quais, a síntese só é possível, se houver clareza das atribuições de cada um e sobretudo, de deixá-los falar e agir.
ResponderExcluirRecentemente identifiquei, via internet, reunião de "pessoas" com o MP para tratar de assuntos relativos à educação inclusiva. O que o Ministério Público considera como profissinais aptos a lidar com a realidade das pessoas com necessidades especiais? Se nesse encontro,novamente os Psicólogos e Fonoaudiólogos efetivos da Rede foram desconsiderados, pergunto: Quem estará a "diagnosticar" parâmetros de deficiência, sem o parecer desses profissionais?
ResponderExcluirO Ministério Público considera aptos para discussão sobre a educação es
ResponderExcluirO Ministério Público considera aptos para a discussão sobre a educação especial inclusiva todos os profissionais que atuam na área. Infelizmente torna-se inviável a reunião de todos, por falta de espaço físico adequado . De qualquer forma estamos à disposição de todos os fonoaudiólogos e psicólogos da rede municipal para realização de reuniões e outros encontros! Basta entrar em contato, se identificar e pedir para marcar a reunião. Obrigado
ResponderExcluirConsiderando o número de profissionais Psicólogos e Fonoaudiólogos atuantes na Rede Municipal, via Concurso Público para a Educação, ser de número bem reduzido ( sete ao todo ), creio que o encontro desses profissionais com os demais profissionais atuantes nesta área seja de primordial importância para a discussão de estratégias preventivas, assim como a ampliação e discussão de parâmetros avaliativos, haja visto que um processo inclusivo vai muito além da sala de aula. De toda a forma agradeço ao MP em receber meu comentário de forma bastante positiva. A meu ver, trata-se de mudar a "visão" centralizadora das pessoas que hoje, respondem pela Educação Especial desse Município.
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