Equipe:


Aurélio Giacomelli da Silva - Promotor de Justiça

Letícia Titon Figueira - Assistente de Promotoria

Ana Paula Rodrigues Steimbach - Assistente de Promotoria

Mallu Nunes - Estagiária de Direito

Giovana Lanznaster Cajueiro - Telefonista

Mário Jacinto de Morais Neto - Estagiário de Ensino Médio




segunda-feira, 16 de julho de 2012

CREAS sem equipes = crianças e adolescentes sem atendimento - Audiência designada!



De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, "o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) configura-se como uma unidade pública e estatal, que oferta serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos (violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, etc.). A oferta de atenção especializada e continuada deve ter como foco a família e a situação vivenciada. Essa atenção especializada tem como foco o acesso da família a direitos socioassistenciais, por meio da potencialização de recursos e capacidade de proteção."

O CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) de Palhoça ainda não conta com todos os profissionais para que possa atender a demanda reprimida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e suas respectivas famílias. Isto apesar de recomendação expedida pela 1ª  Promotoria de Justiça de Palhoça, cujo prazo expirou no dia 30 de junho de 2012.

Diante disso, inúmeros casos de abuso sexual, violência doméstica, evasão escolar, prática de atos  infracionais, ou seja, de crianças e adolescentes com diversos direitos violados estão sem atendimento pelo Município de Palhoça. Isto afronta a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente e demonstra o descaso da administração municipal com aqueles que deveriam ser tratados e atendidos com prioridade.

Assim, foi designada audiência para o dia 20 de julho de 2012, às 09:00 horas, para proposta de celebração de termo de compromisso de ajustamento de conduta (acordo extrajudicial) para que enfim o problema possa ser solucionado.

Caso não se chegue a um acordo nesta audiência, seja ajuizada ação civil pública,  com pedido de cominação de multa pessoal na folha de pagamento do Prefeito Municipal de Palhoça, para que efetivamente o Serviço referido possa atuar como deve no sistema de garantias.

Acreditamos que não serão necessárias essas medidas extremas, pois o Município de Palhoça tem colaborado em todas as demandas da 1ª Promotoria de Justiça de Palhoça, que na verdade se tratam apenas dos direitos das crianças e adolescentes de Palhoça.

O resultado dessa reunião será comunicado no blog.

3 comentários:

  1. Obrigado Promotor Aurélio!
    A cidade de Palhoça agradece seu empenho e dedicação na garantia do direito de crianças e adolescentes!

    obrigado!!

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  2. Essa chamada do Processo seletivo 001/2012 em detrimento aos aprovados em concurso público através de prova (ambos oferecendo as mesmas vagas e abertos ao mesmo tempo) foi simplesmente para maquiar e apresentar ao Promotor uma forma paliativa para desfarçar a lacuna do problema encontrado dentro da Secretaria de Assistencia Social, e os concursados vão sendo deixados pra trás - estes que foram homologados antes do impedimento da lei eleitoral, e que caracterizam a condição de estabilidade, e portante verdadeira medida permanente para a mudança deste triste cenário que encontra-se a Política de Assistencia e o NASF na Palhoça...

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  3. Estas questões dizem respeito à área da Moralidade Administrativa. O Dr. Márcio Conti Junior está à disposição naquilo que for necessário (2ª Promotoria de Justiça).

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