Equipe:


Aurélio Giacomelli da Silva - Promotor de Justiça

Letícia Titon Figueira - Assistente de Promotoria

Ana Paula Rodrigues Steimbach - Assistente de Promotoria

Mallu Nunes - Estagiária de Direito

Giovana Lanznaster Cajueiro - Telefonista

Mário Jacinto de Morais Neto - Estagiário de Ensino Médio




sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dia Nacional da Adoção




A Lei Federal n. 10.447, de 09 de maio de 2002, instituiu o dia 25 de maio de 2012 como o “Dia Nacional da Adoção”, para reflexão e conscientização sobre esta forma de colocação em família substituta de crianças e de adolescentes (geralmente).

A primeira reflexão diz respeito à necessidade premente de se informar sobre as consequências negativas que poderão advir da chamada “adoção à brasileira”, quando pessoas que não se encontram devidamente inscritas no cadastro de adotantes burlam a legislação e obtém a guarda de crianças de forma clandestina, sem acompanhamento da equipe multidisciplinar do Poder Judiciário. Essa decisão açodada a médio ou longo prazo poderá trazer graves prejuízos aos “adotantes” e principalmente à criança que foi inserida em um contexto familiar que pode vir de encontro aos seus interesses.

O segundo ponto a ser destacado é sobre a adoção tardia, prática ainda muito pouco enraizada na sociedade brasileira. A idéia de que a adoção de crianças e adolescentes com a idade um pouco mais avançada pode trazer problemas de adaptação ainda é disseminada de forma equivocada. Há exemplos que desmentem essa noção distorcida. Basta acessar o site da campanha Adoção – Laços de Amor (clique aqui) para se constatar que a adoção tardia pode se constituir em experiência transformadora de amor e de carinho.

Além disso, as crianças e adolescentes acolhidos institucionalmente devem ser atendidos  de forma efetiva e prioritária por toda a rede de garantia de direitos, para que essa medida protetiva efetivamente seja breve e excepcional.

Para terminar, fica se seguinte reflexão:

"Adotar é acreditar que a história é mais forte que a hereditariedade, que o amor é mais forte que o destino".
Lidia Weber
Psicóloga

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